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Terrorismo

Explosões deixam 30 mortos e mais de 100 feridos no Egito

Cairo – Três explosões causaram a morte de pelo menos 30 pessoas e deixaram cerca de 150 feridas no Egito, segundo números da agência de notícias Reuters. As agências internacionais disseram que entre os mortos estavam 18 egípcios e três estrangeiros. As bombas atingiram um hotel, um restaurante e um mercado por volta das 19h15 (14h15 de Brasília) de Dahab, que fica no golfo de Ácaba, na parte oriental da península do Sinai.

A região é muito freqüentada por israelenses, devido à proximidade dos dois países e porque Dahab abriga uma larga rede de hotéis que se espalham por toda a costa do Egito. A maioria das vítimas seria do hotel El Khaleeg. Atentados na região do golfo mataram 88 em 23 de julho do ano passado e 34 em 7 de outubro de 2004.

As novas bombas atingiram a região um dia após a rede terrorista Al Qaeda, por meio de uma gravação de áudio de seu líder, Osama bin Laden, acusar EUA e Europa de conduzirem "uma cruzada sionista contra o islã". A CIA (inteligência dos EUA) confirmou ser mesmo a voz de Bin Laden na gravação.

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, chamou as explosões de ontem de ataque terrorista, e disse que os responsáveis serão "castigados". "É uma ação criminosa e vil." Seguindo a mesma linha, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, qualificou o ataque de "atroz". "Condeno energicamente os assassinatos ocorridos, as vidas inocentes perdidas", disse.

O Hamas e o governo palestino disseram tratar-se de um "ataque criminoso contra inocentes".

Ao que tudo indica, o resort estava lotado de estrangeiros (a maioria israelenses e europeus) e de egípcios, que comemoraram a Páscoa cristã. Haveria quatro estrangeiros entre as vítimas. Não foi confirmada a morte de israelenses. Os autores dos ataques não eram homens-bomba, segundo o imprensa egípcia. A ligação dos autores com a Al Qaeda não foi confirmada. A polícia egípcia esperava novas pistas para apontar suspeitos, mas não adiantou se eles petencem à rede terrorista de Bin Laden.

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