La Paz Poderosas explosões atingiram dois hotéis em La Paz, na Bolívia, entre a noite de terça-feira e a madrugada de ontem, matando duas pessoas. Uma uruguaia e um norte-americano supostamente com problemas mentais foram presos acusados de envolvimento no atentado. A participação de um cidadão dos EUA levou o presidente boliviano, Evo Morales, a insinuar o envolvimento de Washington no episódio. A primeira explosão ocorreu por volta das 21h50 locais, e a outra, quatro horas depois. Ambas provocaram sérios danos aos prédios atingidos. "Há a luta contra o terrorismo, e o governo dos Estados Unidos manda norte-americanos fazer terrorismo na Bolívia", disse Morales, durante um ato público em Santa Cruz. A Embaixada dos EUA em La Paz confirmou que se trata de um cidadão americano, mas não comentou o caso nem as declarações de Morales.
Os detidos foram identificados como a uruguaia Alda Riveiros, 40, e o americano Claudio Lestad DOrleans, 27. O comandante policial, general Isaac Pimentel, disse que o casal planejava também plantar uma bomba no consulado chileno em La Paz. Ao ser levada a uma delegacia policial, a uruguaia gritava: "Meu marido é um maldito, é preciso matá-lo. É uma indignação o que fez o meu marido." Lestad se dedicava à venda de explosivos, fogos de artifício e bebidas alcóolicas. Lestad se diz admirador do terrorista Osama bin Laden.
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