O número de mortos subiu para pelo menos 64 nas duas explosões ocorridas em Kampala, a capital de Uganda, na noite deste domingo no horário local (final da tarde no horário de Brasília) enquanto várias pessoas assistiam à final da Copa do Mundo da África do Sul pela TV.
Uma porta-voz da embaixada americana em Kampala, Joann Lockard, informou que ao menos três americanos - que faziam parte de um grupo religioso da Pensilvânia - ficaram feridos e um outro morreu nos atentados.
O chefe da polícia local, Kale Kaihura, afirmou acreditar que a milícia mais temida da Somália - Al-Shabab, que jurou lealdade à Al-Qaeda - pode estar por trás dos ataques. Esta milícia vê a Etiópia como inimiga.
Uma das bombas explodiu em um restaurante etíope em Kampala. A segunda explosão ocorreu em outro restaurante chamado "Kyadondo Rugby Club". Se as suspeitas de envolvimento do grupo Al-Shabab forem confirmadas, será a primeira vez que a milícia terá atuado fora do território da Somália. Segundo dados da polícia, nas cenas das duas explosões o cenário era de cadeiras reviradas e muito sangue pelo chão.
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