Carros-bomba e uma explosão suicida atingiram bairros xiitas de Bagdá e ao sul da capital iraquiana nesta terça-feira (19), matando pelo menos 50 pessoas, no 10º aniversário da invasão que derrubou Saddam Hussein.
Insurgentes islâmicos sunitas ligados à Al Qaeda intensificaram ataques a alvos xiitas desde o começo do ano, em uma campanha para alimentar a tensão sectária e minar o governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki.
Carros-bomba explodiram na terça-feira perto de um movimentado mercado de Bagdá, próximo da altamente fortificada Zona Verde, e em outros bairros da capital. Um homem-bomba dirigindo um caminhão atacou uma base da polícia em uma cidade xiita ao sul da capital, informaram fontes policiais e em hospitais.
"Estava dirigindo o meu táxi e de repente senti meu carro balançar. Fumaça estava por todo o lado. Eu vi dois corpos no chão. As pessoas estavam correndo e gritando em todo lugar", disse o taxista Al Radi, que foi pego em uma das explosões em Sadr City, em Bagdá.
Outras 160 pessoas ficaram feridas nos ataques, segundo autoridades hospitalares.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelas explosões desta terça, porém o braço iraquiano ligado à Al Qaeda, Estado Islâmico do Iraque, jurou recuperar o território perdido em sua longa guerra contra tropas norte-americanas. Desde o início do ano, o grupo realizou uma série de grandes ataques.
Uma década depois de os EUA e tropas ocidentais invadirem o Iraque e removerem Saddam do poder, o Iraque ainda enfrenta dificuldades com uma insistente insurgência, fricções sectárias e instabilidade política entre facções xiitas, sunitas e curdas.
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