Imagens de satélite mostram uma coluna de mais de 65 quilômetros de tropas russas chegando aos arredores de Kiev, nesta terça-feira, de acordo com a CNN. Em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, bombardeios com foguetes deixaram vários mortos e uma forte explosão destruiu um prédio do governo, nesta terça.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, afirmou que o país seguirá com os ataques na Ucrânia, até que "alcance seus objetivos", que, segundo ele, consistem na "proteção da população do Donbas, assim como a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia".
Na segunda-feira (28), o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a solução do conflito só seria possível se fossem levados em conta os "legítimos interesses da Rússia em matéria de segurança, incluindo a soberania da Crimeia", referindo-se à península anexada em 2014.
No mesmo dia, o chefe de Estado já havia citado a "desmilitarização e a desnazificação" da Ucrânia, além de mencionar o desejo pelo status neutro do país vizinho com relação à Otan.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, voltou a afirmar nesta terça-feira que a Aliança do Atlântico Norte não enviará tropas para a Ucrânia, mas garantiu que será oferecido ao país todo o apoio militar necessário. "A Otan não será parte do conflito. A Otan não enviará tropas para a Ucrânia ou mover aviões para o espaço aéreo ucraniano", disse o representante da organização, em entrevista coletiva conjunta com o presidente da Polônia, Andrzej Duda.
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