As encomendas governamentais por vacinas contra a gripe H1N1 continuam, mas os fabricantes só devem se beneficiar delas no fim do ano.
O pedido mais recente foi feito pela França, que encomendou 94 milhões de doses das farmacêuticas GlaxoSmithKline, Sanofi-Aventis e Novartis a um custo de quase 1 bilhão de euros (1,4 bilhão de dólares).
A suíça Novartis, que anunciou sólidos resultados de segundo trimestre na quinta-feira, disse já ter garantido uma série de encomendas da vacina e acrescentou estar em negociações com mais de 35 governos.
"Podemos ver algum efeito das vacinas nos números do quarto trimestre. Quanto, é difícil dizer", disse o porta-voz da Novartis Eric Althoff, "Não começaremos a receber o dinheiro até o início das entregas."
A divisão de vacinas da Novartis não cumpriu as previsões no segundo trimestre, mas há expectativas de melhora com sua vacina contra a gripe H1N1, Optaflu, na segunda metade do ano, disse o analista da Helvea Karl-Heinz Koch.
Especialistas em gripe afirmam que pelo menos 1 milhão de pessoas estão infectadas com a doença somente nos Estados Unidos e a Organização Mundial da Saúde diz que é impossível conter a pandemia.
Mais de 400 mortes foram confirmadas, mas a maioria dos casos não pode ser testado, por isso os números são, provavelmente, muito maiores. A gripe sazonal está envolvida em entre 250 mil a 500 mil mortes todos os anos.
Os investimentos recentes na capacidade de produção da vacina contra a gripe significam que as empresas estão em condições bem melhores de fazer frente a uma pandemia do que no passado.
Analistas do JP Morgan calculam que a Glaxo já tenha recebido encomendas no valor de 800 milhões de libras (1,3 bilhão de dólares), mas os pedidos não devem ser entregues até o quarto trimestre.
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