Investigações preliminares indicam que uma falha na turbina direita do Boeing-737-500 da companhia russa Aeroflot provocou a queda do avião, que matou, no sábado, as 88 pessoas a bordo. O chefe do Comitê de Investigações da Procuradoria Geral da Rússia, Aleksandrer Bastrikin, afirmou que os especialistas não descartam nenhuma linha de investigação, incluindo a de um ataque terrorista, mas destacou que a principal possibilidade é a de uma falha técnica. (Veja imagens da tragédia)
"De acordo com dados preliminares, uma imperfeição do motor direito provocou seu incêndio e, como conseqüência, a explosão e a destruição da nave", disse Bastrikin, na cidade de Perm, onde dirige as investigações da catástrofe aérea.
A aeronave caiu perto dos Montes Urais, na Sibéria. Duas caixas pretas do avião foram encontradas e serão analisadas. O chefe do Comitê de Investigações destacou que as conclusões definitivas sobre as causas da tragédia aérea serão feitas uma vez que todos os fragmentos do avião forem submetidos a várias perícias.
"A investigação será complexa e levará dois ou três meses, talvez cinco ou seis", adiantou.
A aeronave saiu de Moscou e seguia para Perm, no Noroeste do país. Próximo ao aeroporto da cidade destino a tripulação perdeu contato com a torre de controle. Não há qualquer indícios de ataque ou sabotagem.
Havia 82 passageiros e seis tripulantes a bordo, entre eles 21 estrangeiros. A companhia Aeroflot disse que são nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia e um da França, outros da Suíça, da Latvia, dos Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália.
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