Makassar Equipes indonésias retomaram na quarta-feira as buscas marítimas, terrestres e aéreas pelo avião que desapareceu na segunda-feira, com 102 pessoas a bordo, em meio a um clima de revolta por causa de declarações oficiais, depois desmentidas, de que o aparelho havia sido localizado com 12 sobreviventes. O avião, que saiu da ilha Java, perdeu contato com a torre uma hora antes do horário previsto para o pouso no norte da ilha de Célebes (também chamada de Sulawesi).
Autoridades pediram desculpas na noite de terça-feira por terem dito horas antes que o Boeing 737-400 da Adam Air, desaparecido na segunda-feira em meio à forte chuva, havia sido visto em uma área montanhosa da ilha de Sulawesi. "Me sinto enganado. Isso é o que eu chamo de brincar com o sentimento dos parentes das vítimas", disse Peter Tolitton, cujo irmão estava a bordo.
O aparelho levava 6 tripulantes e 96 passageiros; 3 eram norte-americanos e os demais indonésios. Ao amanhecer de ontem, apesar da chuva e do vento, aviões militares voltaram a vasculhar a acidentada costa oeste de Sulawesi, onde o Boeing emitiu sinais de alerta antes de desaparecer. Navios militares fizeram buscas no estreito de Makassar, entre as ilhas de Sulawesi e Bornéu. Os aviões concentram suas buscas entre as cidades litorâneas de Majene e Toraja. Grande parte da área é coberta de mata. O acesso e a comunicação são precários ou inexistentes. Autoridades dizem que o boato dando conta de que o avião havia sido achado partiu de moradores da região, que a polícia por sua vez transmitiu ao governo. O fato mostra as dificuldades que a Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, espalhada por 17 mil ilhas, enfrenta para lidar com desastres freqüentes no país, como terremotos, erupções vulcânicas, incêndios florestais e inundações. O governo diz que o avião foi submetido a uma avaliação técnica em dezembro de 2005 e tinha plenas condições de vôo. A checagem deveria se repetir em janeiro de 2007.
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