Varsóvia (Das agências internacionais) O metrô de Varsóvia voltou a circular na tarde de ontem depois de cancelado o alerta de bomba emitido pela manhã. Após receber uma ameaça por telefone, o prefeito da cidade, Lech Kaczynski, deu a ordem para que fossem fechadas as 16 estações da única linha de metrô que serve a capital polonesa. Todas foram revistadas por peritos em bomba e nenhum artefato suspeito foi encontrado. Durante a interrupção do serviço, ônibus realizaram o itinerário da linha que corta a cidade de norte a sul.
Kaczynski disse à rede de tevê N24 que tomou a decisão com rapidez por que a ameaça indicava que a explosão ocorreria em cerca de 15 minutos. Foi o segundo telefonema anônimo deste tipo feito nas últimas semanas em Varsóvia.
A Polônia, aliada dos Estados Unidos no Iraque, onde dirige uma divisão multinacional de 4 mil homens, reforçou sua vigilância antiterrorista depois dos atentados mortíferos de Londres. Segundo a mensagem do grupo terrorista que assumiu os ataques à capital britânica, todos os aliados dos norte-americanos no Iraque seriam punidos com atentados.
Logo após os atentados a Londres, na quinta-feira, o presidente polonês, Aleksander Kwasniewski, disse que os atentados de Londres indicam a necessidade de que os europeus sejam "solidários" e "coerentes" na luta contra o terrorismo. No entanto, ele não admitiu concessões no Iraque. "Reduziremos o contingente polonês no Iraque de acordo com o plano apresentado e discutido com nossos aliados", disse.
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