Nova Iorque Apesar da decisão unânime que aprovou um pacote de sanções contra a Coréia do Norte, os países do Conselho de Segurança da ONU estão divididos sobre a forma de aplicar as punições a Pyongyang por seu programa nuclear.
O Japão e a Austrália, críticos ferozes da Coréia do Norte, já preparam penalidades duras contra o regime comunista. A vizinha Coréia do Sul continua muda sobre os detalhes de seus planos para Pyongyang. A China, país que mais dialoga com o regime de Kim Jong-Il, já se recusou a adotar algumas medidas previstas na Resolução 1.718, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU no sábado.
Em discurso após a votação que aprovou a medida, o embaixador chinês na ONU deixou claro que seu país continuava contrário à inspeção total das cargas que entram e saem da Coréia do Norte. A China, que divide fronteiras com o regime comunista, não aceita facilmente o que pode se tornar um aval para navios dos EUA fiscalizarem o comércio em sua costa.
Barreira
A resposta dividida das nações levam à previsão de analistas de que será um caminho difícil até a implantação da resolução, que é uma resposta ao anúncio de um teste nuclear realizado pela Coréia do Norte há uma semana.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, declarou que não só apóia a resolução como seu país deverá tomar medidas ainda mais duras por conta própria. O Japão poderá também auxiliar as forças norte-americanas a checar as importações e exportações da Coréia do Norte.
A Resolução 1.718 foi aprovada depois de ajustes exigidos pela Rússia e pela China, que não queriam deixar abertas brechas para intervenções militares no país. O texto, no entanto, exige que a Coréia do Norte elimine completamente seu arsenal nuclear e proíbe a importação e a exportação de materiais e equipamentos que possam ser usados para fabricar armas nucleares ou mísseis balísticos. O documento exige ainda que todos os países congelem bens de pessoas que colaborem com o programa de armas da Coréia do Norte.
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