Dormir pouco pode causar, a longo prazo, diversos problemas cardiovasculares, como infartos e acidentes vasculares cerebrais também conhecidos como AVCs ou derrames. Este é o resultado de uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Warwick, na Inglaterra, publicada nesta terça-feira pelo "European Heart Journal".
Os pesquisadores acompanharam mais de 470 mil pessoas durante entre sete e 25 anos, em oito países diferentes. Segundo o professor Francesco Capuccio, um dos autores do trabalho, a rotina de dormir tarde e acordar cedo "é uma verdadeira bomba-relógio para a nossa saúde".
"Se você dormir menos de seis horas por noite e tiver um sono perturbado, tem uma chance 48% maior de desenvolver uma doença cardíaca ou morrer dela e uma chance 15% de desenvolver um derrame ou morrer dele", afirmou o cientista.
A Dra. Michelle Miller, coautora da pesquisa, apresentou uma explicação baseada na química. "A falta de sono crônica produz hormônios e substâncias no corpo que aumentam o risco do desenvolvimento de doenças cardíacas e derrames, ao lado de outras condições como pressão e colesterol altos, diabetes e obesidade", apontou.
No entanto, os cientistas alertaram que dormir demais mais de nove horas por dia também pode ser indício de problemas de saúde, inclusive de doenças cardiovasculares. Para Capuccio, a pesquisa tem uma mensagem clara: "durma o que você precisa para ficar saudável e viver mais".
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião