O candidato democrata e ex-vice-presidente Joe Biden e o candidato à reeleição republicano Donald Trump.| Foto: Angela Weiss and SAUL LOEB / AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a abordar a divergência com a China em comício em Michigan na sua campanha eleitoral para a Presidência dos EUA. "Se Biden ganhar, China vai comandar EUA; se eu ganhar, os EUA ganham", disse ele.

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Segundo Trump, a eleição é "entre a depressão econômica com Biden ou ter a maior economia do mundo". "O próximo ano será o maior ano econômico da história do nosso país", afirmou o presidente.

Trump também afirmou que Biden "não sabe que está perdendo" a corrida eleitoral. “Estou enfrentando os interesses globais que enriqueceram sangrando a América. O sistema corrupto me odeia porque eu não respondo a eles – eu respondo a vocês!”, acrescentou o presidente.

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O presidente dos EUA também acusou Biden de querer aumentar tributos e paralisar a economia dos EUA. "Biden quer trancar vocês em casa. Se eu ganhar, não vai ter lockdown, eu prometo."

Joe Biden e Kamala Harris

O candidato democrata e sua vice fizeram campanha em dois estados diferentes. Enquanto Harris esteve na Geórgia, Biden focou na Pensilvânia – um estado que é considerado decisivo pelos dois lados da disputa.

A candidata democrata à vice-presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse que os eleitores negros são fundamentais para derrotar o atual presidente dos EUA, Donald Trump, e eleger Joe Biden para a Presidência do país.

Ao chegar para fazer campanha na Geórgia neste domingo, a senadora da Califórnia enfatizou que "não estamos dizendo a ninguém que eles deveriam votar em nós" e sim trabalhando para "conquistar o voto".

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Harris é a primeira mulher negra em uma chapa nacional de um grande partido. Parte considerável de seu tempo de campanha no outono do Hemisfério Norte foi focada nos eleitores negros em estados com populações negras proeminentes.

Este domingo marcou sua segunda viagem a Atlanta nas últimas semanas da campanha. Ela seguirá para a Pensilvânia na segunda-feira. A participação negra em ambos os Estados poderia inclinar a balança na eleição presidencial.

Harris disse que é um "trabalho longo" para a chapa Democrata mostrar aos eleitores negros que uma Casa Branca de Biden entenderia o "impacto desproporcional" que os eleitores negros norte-americanos sofreram com a pandemia de Covid-19 e as desigualdades econômicas e sociais.

Já Biden discursou em comício drive-in no Franklin Delano Roosevelt Park, na Filadélfia: “A Pensilvânia é fundamental para esta eleição”, disse o ex-vice-presidente, enquanto os apoiadores buzinavam em aprovação. “O poder de mudar este país está literalmente nas mãos da Filadélfia e da Pensilvânia.”

Biden também responsabilizou o atual presidente pela morte 230 mil americanos por Covid-19 e afirmou que teria sido diferente se o presidente incentivasse as pessoas a usarem máscaras.

O candidato democrata encerrou afirmando que irá encerrar com uma Presidência “que atiçou as chamas do ódio por toda a nação”. “Em dois dias, acabaremos com uma presidência que dividiu esta nação”, finalizou Biden.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]