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O diretor da Anistia Internacional (AI) na Espanha, Esteban Beltrán, afirmou ontem que a execução de Saddam Hussein demonstra que "um julgamento injusto não faz justiça", e demonstrou sua preocupação com as vítimas do regime do ex-presidente iraquiano que não terão "direito à verdade". A Anistia Internacional defendia um julgamento misto, nacional e internacional, que permitisse levar adiante os diversos massacres pelos quais Saddam Hussein era acusado, acrescentou Beltrán.
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