Londres A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto pela polícia britânica ao confundi-lo com um terrorrista numa estação do metrô de Londres, em 2005, recorrerá hoje da decisão da justiça de não processar os agentes envolvidos. Os advogados da família entrarão com recurso no tribunal supremo, contra a decisão do Crown Prosecution Service (CPS), a promotoria britânica. "Mesmo respeitando a decisão de não processar os oficiais, consideramos que o CPS extrapolou suas funções na avaliação das provas", afirmou a advogada Harriet Wistrich.
A defesa também entrará com recurso contra o adiamento da investigação que poderá prosseguir até 2008 sobre as causas da morte do electricista de 27 anos. A família do jovem também pretende mover ação contra a incapacidade da Comissão de Investigação Independente da polícia britânica de publicar o próprio informe sobre as circunstâncias dos disparos que acabaram com a vida de Jean Charles.
A Scotland Yard, encarregada da luta antiterrorista em nível nacional, está sendo processada de forma coletiva e pode ser condenada a pagar multa pesada. No dia 19 de setembro, a Scotland Yard se eximiu de culpa da morte de Jean Charles de Menezes, morto pela polícia no dia 22 de julho de 2005, no dia seguinte dos atentados frustrados contra o transporte público de Londres e duas semanas depois de quatro terroristas suicidas terem matado 52 pessoas e ferido 700 nos ataques contra o metrô e um ônibus da capital.
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