Vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o pai da família tentando proteger seus filhos dos ataques verbais| Foto: Reprodução/X/StopAntisemitism
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Uma família judia que caminhava pelo American Dream Mall, em Nova Jersey, nos EUA, foi alvo de agressões verbais proferidas por uma mulher pró-Palestina nesta segunda-feira (1º).

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Segundo informações dos jornais britânicos The Jewish Chronicle e Daily Mail, a mulher começou a proferir os ataques verbais depois de ver que a garota de 16 anos da família estava vestida com um moletom que tinha o símbolo das Forças de Defesa de Israel (FDI). Conforme as informações, a mulher chegou a proferir diversos insultos contra a garota e sua família, chegando a chamá-la de “vadia”, “prostituta” e “assassina”. A mulher também acusou os membros da família de “apoiar” o “genocídio dos palestinos” e ficou gritando "Palestina livre".

“Você é uma prostituta, sua mãe é uma prostituta, sua avó é uma prostituta”, disse a mulher, que não teve seu nome revelado, para a garota, segundo o The Jewish Chronicle.

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Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, percebe-se que a mulher estava acompanhada de um homem, que, segundo o Daily Mail, também insultou a família.

O pai da adolescente de 16 anos, que estava ao lado do seu irmão de apenas 12 anos, tentou proteger sua esposa e seus filhos, colocando-se entre eles e os agressores. A mãe da adolescente filmou a confusão com seu celular.

A família disse que se sentiu “humilhada e ameaçada” pela atitude da mulher, que não parou de gritar mesmo depois que eles se afastaram. Eles afirmaram que “nunca tinham passado por uma situação semelhante” e que ficaram “chocados com o nível de ódio e intolerância”.

O grupo StopAntisemitism, que monitora casos de antissemitismo nos Estados Unidos e que veiculou o vídeo da agressão em suas redes sociais, condenou o ato. Ao Daily Mail, a diretora-executiva da organização, Liora Rez, disse que “incidentes como esse contribuem para uma atmosfera de violência que tem levado os crimes de ódio contra judeus a novos patamares”.

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Rez atribuiu o incidente ao movimento “Free Palestine” (Palestina Livre, em português), que, segundo ela, “gerou tanto ódio e divisão na América que uma família judia não pode andar por um shopping sem ser abordada”.

Conforme noticiou o Daily Mail, a polícia de Nova Jersey disse que está investigando o caso e que “não tolera nenhum tipo de discriminação ou assédio”. O shopping American Dream Mall não se pronunciou sobre o ocorrido.

Nos últimos meses, autoridades americanas disseram que estão monitorando o aumento das ameaças realizadas contra judeus e muçulmanos devido aos altos níveis de antissemitismo e islamofobia que estão ocorrendo no país desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel, ocorridos em outubro do ano passado, que vitimaram mais de mil pessoas no Estado judeu.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]