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Na primeira vez em que se pronuncia publicamente sobre os atentados frustrados de 21 de julho em Londres, a família de um dos quatro suspeitos fez um apelo dramático para que a população ajude a polícia britânica a capturá-lo. Os pais de Muktar Said-Ibrahim, de 27 anos, nascido na Eritréia e acusado de tentar explodir um ônibus em Hackney, no Leste de Londres, disseram-se chocados com o episódio.

Segundo o site do jornal britânico "The Times", a família fez seu apelo depois de a polícia encontrar material para fabricação de bombas no apartamento em que Muktar Said-Ibrahim vivia. O material foi enviado para exames.

Said-Ibrahim dividia o apartamento em Bounds Green com Yasin Hassan Omar, suspeito de tentar explodir um vagão do metrô, numa ação coordenada fracassada de que ainda participaram dois outros homens, não identificados. A ação foi planejada de modo semelhante aos atentados de 7 de julho, que mataram mais de 50 pessoas, alvejando, novamente, três pontos do metrô e um ônibus.

"Somos uma família pacífica, que vive nesse país desde 1990. Ficamos chocados quando vimos a foto de Muktar em rede nacional de TV. Nós imediatamente fomos a uma delegacia e prestamos depoimentos à polícia. Sugerimos que qualquer pessoa que tenha informação entre em contato com a polícia", disse a família do jovem, numa mensagem divulgada através da polícia.

A família contou que Said-Ibrahim não vivia com eles desde 1994.

"Ele tem 27 anos. Vive sozinho noutro lugar. Ele não é um membro próximo da família. Ele não nos visita há muitos meses. A família quer expressar seu choque a respeito dos recentes eventos e de nenhuma maneira apóia atos de terrorismo."

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