Familiares dos 240 reféns que foram sequestrados pelo grupo terrorista palestino Hamas durante os ataques do dia 7 de outubro enviaram uma carta ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pedindo sua ajuda para libertá-los.
Na carta, divulgada nesta sexta-feira (17) pela imprensa turca, os familiares dos reféns apelam à “intervenção humanitária” de Erdogan, que consideram “o líder de uma das grandes potências da região, com grande influência no Oriente Médio, no mundo muçulmano e mais além”.
No documento, assinado no último dia 3 de novembro pelos familiares, eles afirmam que não têm notícias de seus entes queridos desde o dia dos ataques terroristas do Hamas contra o Estado de Israel, que deixaram 1,2 mil mortos no território israelense, e que a situação dos reféns que estão sob controle dos terroristas palestinos em Gaza “se deteriora a cada hora que passa”.
Eles pedem na carta que Erdogan faça “tudo o que estiver ao seu alcance” para obter “sinais de vida dos reféns, garantir o atendimento médico deles e conseguir sua libertação imediata”.
Erdogan tem sido um dos maiores críticos de Israel, que reagiu aos ataques do Hamas com uma ofensiva militar em larga escala na Faixa de Gaza. O presidente turco já acusou Israel de cometer “crimes de guerra e genocídio contra os palestinos”, defendeu o Hamas dizendo que eles não devem ser considerados um grupo terrorista, mas sim um "partido que ganhou as eleições em Gaza" e chegou a chamar o Estado judeu de “Estado terrorista”. (Com Agência EFE)