Familiares dos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza iniciaram nesta terça-feira (14) em Tel Aviv uma marcha que deve chegar no sábado (18) a Jerusalém, onde pretendem fazer uma manifestação em frente à residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O grupo, que também planeja se reunir com parlamentares israelenses, cobra medidas para a libertação dos cerca de 240 reféns de diferentes nacionalidades que o Hamas mantém desde o início da guerra, em 7 de outubro.
Yuval Haran, sobrevivente do massacre no assentamento Be’eri e que tem sete familiares (três deles crianças) reféns em Gaza, disse que os ataques terroristas acabaram com a paz da população israelense.
“Vivi no assentamento toda a minha vida e sempre acreditei que era um lugar seguro para morar, tranquilo e pastoral”, disse ao jornal Times of Israel. “E há 39 dias esse sonho foi destruído. Trinta e nove dias atrás, nossos piores pesadelos se tornaram realidade.”
Shelly Shem Tov, cujo filho Omer, de 21 anos, é mantido refém em Gaza, é uma das organizadoras da marcha e fez um discurso antes do início da caminhada.
“Exijo de Benjamin Netanyahu e do seu gabinete que nos deem respostas e ações”, afirmou.
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