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Familiares de presos políticos na Venezuela organizaram uma vigília em Caracas na noite desta terça-feira (17) para clamar pela liberdade de seus entes queridos, que estão detidos por participarem das manifestações contra o regime de Nicolás Maduro.
Segundo informações do portal Efecto Cocuyo, a vigília ocorreu na praça da Universidade Central da Venezuela (UCV) e se estendeu até as primeiras horas desta quarta-feira (18).
Com velas brancas acesas e cartazes que pediam pela libertação dos detidos, os participantes denunciaram a repressão do regime chavista e solicitaram o fim da perseguição contra opositores.
Atualmente, segundo a ONG Foro Penal, que contabiliza os presos políticos de Maduro, 1,9 mil pessoas estão detidas no país por terem se manifestado contra a ditadura de esquerda. Desde fraude eleitoral de julho, o chavismo intensificou sua repressão à oposição, que venceu, de acordo com atas divulgadas, o pleito presidencial.
A situação dos presos políticos é crítica. Três já foram mortos sob custódia do Estado, por sofrer tortura ou por negligência médica. Entre eles estão Osgual González, de 43 anos, e Jesús Rafael Álvarez, de 44, que faleceram na última semana na prisão de Tocuyito, localizada na província de Carabobo. Nenhuma explicação oficial foi dada pelas autoridades sobre as causas dessas mortes.