Uma grávida, o filho que ela esperava, uma idosa e dois policiais morreram nesta segunda-feira ao serem atacados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no sul da Colômbia quando se dirigiam a um hospital para que a mulher desse à luz, informaram autoridades regionais.
Dois menores também ficaram feridos na emboscada, ocorrida em Montañita, localidade do departamento do Caquetá, em cuja fronteira as Farc libertaram na semana passada o jornalista francês Romeo Langlois, após 33 dias de sequestro.
Em declarações a emissoras de rádio de Bogotá, o comandante local da polícia, coronel Carlos Alberto Vargas, atribuiu o ataque à frente número 15 das Farc, a mesma que capturou Langlois.
O oficial explicou que os policiais tinham sido chamados pela família da mulher grávida para que a recolhessem e levassem ao centro médico.
A caminho do hospital, "os policiais foram atacados com rajadas de fuzil e granadas", relatou Vargas em Florença, a capital regional, em declaração à emissora "Radio Caracol".
Segundo o coronel, no local da emboscada morreram ainda uma mulher de 63 anos, que acompanhava a grávida, e dois policiais.
A gestante ficou gravemente ferida, perdeu seu bebê e faleceu horas mais tarde no hospital de Florença, para onde havia sido transferida após o ataque.
"No atentado rebelde, duas crianças de 8 e 9 anos também foram feridas por balas que atravessaram as paredes de madeira de suas casas", acrescentou o chefe policial.
"Estamos falando de um ataque contra a população civil, de um ataque premeditado", afirmou Vargas, para quem a ação deve ser repudiada. EFE