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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (23) que a fase de intensos combates contra o Hamas estava chegando ao fim, mas que a guerra não terminaria até que o grupo terrorista deixasse de controlar a Faixa de Gaza.
O fim dos intensos combates em Gaza permitirá que Israel mobilize mais forças ao longo da frente contra o Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano, disse o premiê.
"Após o término da fase intensa, teremos a possibilidade de deslocar parte das forças para o norte. E faremos isso. Antes de mais nada, para fins defensivos. E, em segundo lugar, para trazer nossos residentes para casa", disse Netanyahu em uma entrevista ao Canal 14 de Israel.
"Se pudermos, faremos isso diplomaticamente. Se não, faremos de outra forma. Mas levaremos (os moradores) para casa", afirmou.
Muitas moradores de cidades israelenses próximas à fronteira com o Líbano tiveram de ser retirados durante a troca de ataques.
Netanyahu também reiterou sua rejeição à ideia de que a Autoridade Palestina, sediada na Cisjordânia, administre Gaza no lugar do Hamas.
Novo ataque do Hezbollah deixa militares feridos
O Hezbollah lançou um ataque com mísseis guiados antitanque, neste domingo (23), contra o norte de Israel. A ação deixou ao menos dois membros da equipe de segurança da comunidade de Metula feridos, um deles gravemente, disseram fontes militares nesta segunda-feira (24).
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), dois mísseis antitanque foram disparados no ataque. O Hezbollah assumiu a responsabilidade, alegando ter como alvo um veículo militar naquela cidade.