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Gaza – Os dois principais líderes da Autoridade Palestina (AP) – o primeiro-ministro, Ismail Haniye, e o presidente, Mahmud Abbas, – fizeram ontem um apelo para acabar com o que já se tornou a maior onda de violência entre palestinos da última década. O confronto entre os grupos de resistência Hamas, de Haniye, e Fatah, de Abbas, motivado pela disputa de poder, tem causado a morte de civis e suscitado o temor de que nasça, daí, uma guerra civil palestina.

Vencedor das eleições legislativas do início do ano, o Hamas não consegue governar porque, sob embargo dos EUA, deixou de receber ajuda externa. A degradação dos serviços públicos levou Abbas a anunciar que convocará eleições antecipadas, uma medida que o Hamas repudia.

A Casa Branca apóia Abbas, por considerá-lo moderado e porque o Fatah admite negociações com Israel. Já o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos norte-americanos, prega, em sua carta de fundação, a destruição do Estado israelense.

Seis pessoas morreram e 18 ficaram feridas ontem nos conflitos entre o Hamas e o Fatah na Cisjordânia e Faixa de Gaza, elevando o saldo de mortos para 15 desde o início das tensões, na semana passada. Temendo que o conflito se agrave, Hanye pregou ontem a unidade palestina. No entanto, voltou a dizer que é contra a antecipação das eleições legislativas.

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