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Os líderes palestinos das facções Fatah e Hamas assinaram no fim da noite desta terça-feira (horário de Brasília), um pacto de cessar-fogo que tem como objetivo pôr fim aos cada vez mais comuns e violentos enfrentamentos entre seus militantes, que, só nesta terça-feira, causaram a morte de três pessoas e deixaram pelo menos cinco feridos.

O primeiro-ministro palestino Ismail Haniya, líder do movimento de resistência islâmica Hamas, e Samir al-Masharawi, líder do Al-Fatah, anunciaram em uma coletiva de impresnsa conjunta realizada em Gaza o acordo que propõe o fim das hostilidades.

- Concordamos em formar um comitê conjunto de coordenação que continuará mantendo encontros nos próximos dias para assegurar que o acordo seja respeitado - declarou al-Masharawi.

Na segunda-feira, três militantes - dois membros das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, o braço armado do Al-Fatah, e um integrante do Hamas - morreram e dez ficaram feridos em choques na cidade de Jan Yunes. Em Gaza, pelo menos dez pessoas, a maioria delas estudantes, ficaram feridas no fogo cruzado entre as duas facções. Ao sul da Faixa de Gaza, outras quatro pessoas ficaram feridas quando militantes do Al-Fatah e Hamas trocaram tiros durante o velório dos dois militantes das Brigadas dos Mártires de al-Agsa mortos no dia anterior.

"Nós não apenas discutimos com nossos irmãos os atuais enfrentamentos entre Fatah e Hamas, mas também falamos da atual crise financeira e de outras dificuldades por que sofre o povo palestino - acrescentou Haniya.

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