O movimento palestino Fatah afirmou nesta sexta-feira que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, não iniciará as consultas para formar o governo de união nacional até que se permita à Comissão Eleitoral começar sua missão na Faixa de Gaza.
O dirigente do Fatah, Azam al Ahmed, explicou em declarações aos jornalistas no Cairo que o grupo islamita Hamas ainda não permitiu à comissão que organiza as eleições legislativas e presidenciais palestinas iniciar o registro de eleitores em Gaza.
A Comissão Eleitoral deveria ter começado o trabalho na faixa em 23 de dezembro, mas o Hamas, que controla o território, pediu que a comissão não começasse suas tarefas até receber permissão do movimento, explicou a fonte.
"O objetivo do novo Governo será a preparação do pleito e não faz sentido a formação do novo Executivo se a comissão não atuar em Gaza", acrescentou Ahmed.
No entanto, o membro do escritório político do Hamas, Mohammed Nasr, garantiu que este assunto "já está solucionado e a comissão começará sua missão imediatamente".
Abbas e o líder do Hamas, Khaled Meshaal se reuniram na quarta-feira no Cairo e se comprometeram a continuar com a aplicação do acordo de reconciliação palestino, assinado na capital egípcia em 4 de maio de 2011 pelas duas facções.
Pelo acordado em 6 de fevereiro em Doha, Fatah e Hamas concordaram que Abbas dirija o governo de união nacional que preparará as próximas eleições presidenciais e legislativas palestinas.
A disputa entre as duas facções começou em junho de 2007, quando os islamitas expulsaram as forças leais a Abbas e tomaram o controle da Faixa de Gaza. Essa situação deu origem a dois governos palestinos: um do Hamas em Gaza e outro da ANP, conduzido pelo Fatah, na Cisjordânia.
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