Abdel Fattah al-Sisi, ex-chefe do Exército do Egito que depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi e deve vencer a eleição presidencial deste mês, disse ter sofrido duas tentativas de assassinato.
Em entrevista conjunta às redes de TV privadas CBC e ONTV, Sisi afirmou que houve "duas tentativas de me matar. Acredito no destino, não estou com medo".
Ele não disse quando as tentativas ocorreram.
Sisi deve vencer com facilidade o pleito de 26 e 27 de maio. O único outro candidato é o político esquerdista Hamdeen Sabahi, que ficou em terceiro na votação de 2012 vencida por Mursi.
Desde que o Exército destituiu Mursi em julho, militantes mataram várias centenas de membros das forças de segurança em bombardeios e tiroteios. O ministro do Interior sobreviveu a um atentado contra a sua vida em setembro.
As autoridades, apoiadas pelo Exército, colocaram a Irmandade Muçulmana de Mursi na ilegalidade. Milhares de seus apoiadores foram presos e centenas foram mortos.
Um tribunal sentenciou o líder da Irmandade e centenas de apoiadores à morte na semana passada. Dissidentes seculares também foram encarcerados, deixando pouca oposição organizada.
Sisi disse que sua campanha não seria convencional - aparente referência às preocupações com sua segurança. Até agora, não foram anunciados planos de aparições públicas do candidato.
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