Kinshasa Faltando algumas horas para o começo de eleições históricas na República Democrática do Congo, na rua o assunto está na boca do povo, que dedica aos candidatos tanto elogios quanto críticas, sobrando comentários também para os europeus e a comunidade internacional.
Como candidato favorito, o atual presidente Joseph Kabila é o alvo da maior parte dos comentários. "Não é 100% congolês", insistem, freqüentemente aos gritos, seus adversários. Eles dizem que Kabila nasceu na Tanzânia, país onde cresceu enquanto seu pai, Laurent Kabila, conspirava para derrubar o ditador Mobutu Sese Seko.
"Não queremos ser governados por um estrangeiro", diz Floridant Eko, de 34 anos, que apóia o ex-chefe rebelde Jean-Pierre Bemba, "porque tem um Exército sólido".
"Bemba fará nossos vizinhos respeitarem as fronteiras", acrescenta Eko. Como Eko, a maioria dos congoleses nunca votou, ou só participou das eleições simbólicas organizadas pelo ditador Mobutu Sese Seko, em que ele era o único candidato.
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