Reportagem do "Guardian" deste sábado afirma que o FBI, que está auxiliando a Scotland Yard na investigação do assassinato do ex-espião russo Alexander Litvinenko, acredita que os assassinos devem estar contaminados também.
Para o FBI, como há pelo menos 12 locais em Londres que apresentaram traços de radioatividade por polônio-210, é possível que eles tenham ingerido o elemento em dose substanciais. O FBI acha que os assassinos não foram treinados para lidar com a substância.
Já um dissidente soviético que mora há 30 anos na Grã-Bretanha disse ao jornal que a morte de Litvinenko é uma mensagem "a todos os russos, dentro ou fora do país, para dizer: 'temos mãos muito compridas'". Vladimir Bukovsky, o dissidente, diz que pode haver um medo, na Rússia, de que haja uma revolução, mas ele acha que não haverá, trata-se de bobagem, porém há quem acredite nisso.