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Guerra no Oriente Médio

FBI aumenta vigilância em Nova York, que reúne maior população judia fora de Israel

Nova-iorquinos, líderes comunitários e autoridades eleitas reúnem-se durante vigília e manifestação "Nova Iorque está com Israel", na Praça Dag-Hammarskjold (Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL 30920)

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O FBI comunicou nesta terça-feira (10) que seus agentes antiterroristas em Nova York aumentaram a vigilância para potenciais ameaças no estado, que tem a maior população judia fora de Israel, embora tenha afirmado que não há "informações específicas e críveis até o momento de tentativas de ataques".

O serviço de inteligência americano disse que a Força-Tarefa Conjunta contra o Terrorismo (JTTF) está em contato com as autoridades federais, estaduais e locais, e recomendou à população que se mantenha vigilante e comunique qualquer suspeita à agência.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, afirmou que a polícia acompanha alvos potenciais e locais vulneráveis no estado, tais como sinagogas, museus e centros culturais judaicos, após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel no fim de semana.

Hochul disse que, para garantir a confidencialidade e a eficácia destas medidas, a polícia não está divulgando outras informações.

"Estamos trabalhando com as autoridades locais e outros parceiros de segurança para rastrear as ameaças publicadas nas redes sociais, a fim de garantir a segurança de todos os nova-iorquinos", afirmou um porta-voz do FBI.

O Centro de Informações do Estado de Nova York (NYSIC) tem acompanhado de perto o conteúdo das redes sociais e dos canais online.

"Embora não existam ameaças críveis neste momento, a vigilância revelou um aumento de comentários de extremistas pró-Hamas nas redes sociais", afirmou Hochul depois de se reunir com a polícia e o NYSIC.

A governadora reiterou o apelo às empresas para que se concentrem nas ameaças e aumentem a moderação nas plataformas digitais para evitar a proliferação de conteúdos de ódio.

"No momento em que os nova-iorquinos choram pelos entes queridos afetados pelos abomináveis ataques terroristas do Hamas, é fundamental que asseguremos a segurança necessária às comunidades judaicas aqui em Nova York", disse.

"Imediatamente depois dos ataques do Hamas, enviei a polícia para aumentar as medidas de segurança e proteger os locais de risco. Agora está na hora das empresas de redes sociais fazerem o mesmo: monitorar o discurso nas suas plataformas e reprimir o incitamento à violência antes que seja tarde demais", afirmou em comunicado.

A governante também pediu aos residentes do estado para que denunciem atividades suspeitas "imediatamente" através do site Safeguard New York ou de uma linha telefônica habilitada para este fim.

Ajuda militar a Israel

Na tarde desta terça-feira (10), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que vai pedir ao Congresso americano a aprovação de verbas para ajudar as forças armadas de Israel na contraofensiva contra o grupo terrorista Hamas.

“Vamos pedir para que tomem medidas urgentes para financiar os requisitos de segurança nacional dos nossos parceiros críticos”, afirmou o democrata, dizendo que a ajuda militar adicional ao país atacado no oriente Médio deve incluir munições e mísseis interceptores para reabastecer o Domo de Ferro. (Com agência EFE)

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