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Investigação

FBI diz que autor do atentado fez buscas sobre Trump e Biden na internet

Joe Biden e Donald Trump são os favoritos a concorrer nas eleições de novembro nos EUA (Foto: EFE/Jim Lo Scalzo/Giorgio Viera/Arquivo)

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Thomas Matthew Crooks, o atirador de 20 anos que tentou matar o ex-presidente Donald Trump no último sábado (13), fez buscas na internet sobre o ex-presidente, o atual e outras figuras importantes, segundo revelou o FBI a congressistas.

Além de Trump e Biden, foram encontradas em seu computador pessoal pesquisas sobre o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray.

O histórico de pesquisas também revela que Crooks buscou informações sobre a Convenção Nacional Democrata e as aparições públicas de Trump.

Entre essas aparições, Trump havia agendado um comício para sábado em Butler, na Pensilvânia, a 80 quilômetros da casa da família de Crooks.

Inicialmente, os investigadores vincularam Crooks a um perfil em uma plataforma de jogos, no qual teria escrito: “o 13 de julho será minha grande estreia, observem como isso se desenrola”. No entanto, um funcionário do governo afirmou à CNN que essa suposição parece agora ser falsa.

Este histórico de pesquisas é, até agora, o que mais se aproxima de uma explicação das motivações de Crooks, que estava registrado como eleitor republicano, mas já fez uma doação a uma organização política que arrecada recursos para os democratas.

Todas estas descobertas foram compartilhadas pelo FBI nesta quarta-feira (17) em um briefing com congressistas, segundo meios de comunicação americanos como o jornal New York Times.

Desde que Crooks tentou matar Trump, ferindo-o de raspão na orelha, e foi posteriormente abatido por franco-atiradores do Serviço Secreto, duas grandes questões sem resposta pairam sobre os EUA: como isso pôde acontecer? e por que ele fez isso?

Crooks subiu no telhado mais próximo do perímetro de segurança traçado pelo Serviço Secreto para o comício de Trump, à vista de vários participantes que alertaram as autoridades da sua presença suspeita antes que pudesse disparar contra o ex-presidente.

O governo reconheceu que se tratou de uma “falha” do dispositivo de segurança do candidato republicano à Casa Branca e há várias investigações em curso sobre o incidente.

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