O homem responsável pelo atropelamento em massa em Nova Orleans — que deixou 14 mortos e pelo menos 35 feridos durante as comemorações de Ano Novo — agiu sozinho, segundo informou o FBI, nesta quinta-feira (2). A polícia federal americana também não encontrou uma conexão definitiva entre o atentado e a explosão do veículo Tesla ocorrida posteriormente em Las Vegas.
"Neste momento, não verificamos que outra pessoa esteve envolvida no ataque", disse o vice-diretor assistente da divisão de contraterrorismo do FBI, Christopher Raia, em uma entrevista coletiva em Nova Orleans. De acordo com o jornal New York Times, no entanto, Raia advertiu que os investigadores estão no início dos trabalhos e não descartaram nada de forma definitiva.
Com base em centenas de entrevistas, além de análises das ligações contas de mídia social e dispositivos eletrônicos de Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, o FBI disse estar "confiante, neste momento, de que não há cúmplices" na ação. A polícia esclareceu ainda que, inicialmente, falava-se em 15 mortos no ataque, o que compreende as 14 vítimas mais o motorista da caminhonete.
As autoridades recuperaram dois computadores e três aparelhos de telefone ligados a Jabbar. "Ele foi 100% inspirado pelo ISIS", disse Christopher Raia, completando que o agressor se juntou ao grupo terrorista antes do verão passado.
Segundo o FBI, Jabbar disse em um vídeo que pretendia, inicialmente, machucar parentes e amigos, mas temia que a cobertura da imprensa não se concentrasse na "guerra entre crentes e descrentes". "Deixe-me muito claro sobre este ponto: este foi um ato de terrorismo. Foi premeditado e um ato maligno", declarou Raia.
Os investigadores também disseram ter encontrado dois dispositivos explosivos em refrigeradores no bairro de French Quarter. Segundo o FBI, câmeras de vigilância mostram Jabbar colocando os itens nesses locais, um deles na esquina da Bourbon com a Orleans Street e outro a cerca de dois quarteirões de distância.
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