O FBI, a Polícia Federal americana, interrogou Michael Flynn, ex-conselheiro de Segurança Nacional que entregou sua renúncia ao presidente Donald Trump após a revelação de conversas por telefone com o embaixador da Rússia em Washington - informou o jornal The New York Times nesta terça-feira(14).
Realizado por investigadores do FBI e cujas características se desconhecem, o interrogatório aconteceu nos primeiros dias do novo governo republicano, iniciado em 20 de janeiro. Os investigadores saíram da entrevista com a sensação de que o general Flynn não havia sido totalmente sincero, aponta o jornal.
O então conselheiro de Segurança Nacional afirmou publicamente que seus contatos com o representante diplomático russo em Washington, Sergey Kislyak, tinham se concentrado em pontos de pouca importância e não haviam abordado as sanções impostas a Moscou pelo governo de Barack Obama.
Depois, descobriu-se que Flynn havia conversado sobre esse tema com o embaixador russo no final de dezembro. Em sua carta de renúncia, divulgada na noite de segunda, o general reformado Flynn admitiu ter entregue “informações incompletas” ao vice-presidente eleito Mike Pence, o qual “enganou involuntariamente”, escreveu.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse nesta terça-feira que o presidente Trump foi informado a respeito imediatamente, motivo pelo qual sabia “há semanas” que Michael Flynn havia induzido Pence e outros funcionários da Presidência ao erro.
Caso fique provado que Flynn deu declarações falsas, ele poderá ser denunciado penalmente.
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