O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, durante ato de campanha nesta segunda-feira na Pensilvânia| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO
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O FBI, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura, agências do governo dos Estados Unidos, divulgaram nesta segunda-feira (19) um comunicado no qual culparam o Irã por ataques cibernéticos que visam tanto a campanha do republicano Donald Trump quanto a dos democratas Joe Biden e Kamala Harris (que substituiu o atual presidente na corrida presidencial em julho) para a eleição de novembro.

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Segundo informações da Associated Press, essas ações têm o objetivo de disseminar discordâncias internas no país e comprometer “a capacidade de qualquer administração dos Estados Unidos de buscar uma política externa em desacordo” com os interesses de Teerã.

“Observamos uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, envolvendo especificamente operações de influência visando o público americano e operações cibernéticas visando campanhas presidenciais”, apontou a declaração.

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“Tais atividades, incluindo roubos [de informações] e vazamentos, têm como objetivo influenciar o processo eleitoral dos EUA. É importante observar que essa abordagem não é nova. O Irã e a Rússia empregaram essas táticas não apenas nos Estados Unidos durante este e os ciclos eleitorais federais anteriores, mas também em outros países ao redor do mundo”, acrescentaram as agências federais americanas.

A missão do Irã na ONU negou as acusações e disse que os Estados Unidos teriam que apresentar provas para sustentá-las.

Na semana passada, o FBI havia informado que está investigando ataques cibernéticos do Irã contra as campanhas presidenciais dos dois principais partidos americanos, depois de a equipe de Trump ter relatado o hackeamento de comunicações internas.