O FBI disse neste sábado que não encontrou nenhuma evidência de que um artefato explosivo causou a explosão no barco que transportava o presidente das Maldivas, Abdullah Yameen Abdul Gayoom. As suspeitas sobre o caso levaram à detenção do vice-presidente do país, Ahmed Adheeb Abdul Ghafoor.
A declaração levanta novas questões sobre a explosão ocorrida em 28 de setembro. O presidente Abdullah Yameen Abdul Gayoom disse a repórteres que o vice-presidente, Ahmed Adheeb Abdul Ghafoor, foi levado sob custódia há uma semana “para a segurança do país.”
O FBI foi solicitado a ajudar na investigação da explosão barco, que feriu a esposa do presidente e duas outras pessoas. O presidente não foi machucado. A explosão ocorreu no convés principal quando o navio estava recuando em um pier.
A análise do FBI, incluindo um exame do local e testes químicos, determinou que os detritos da explosão - considerados inicialmente como possíveis restos de uma bomba - eram, na verdade, partes do barco. “Não há nenhuma evidência conclusiva para atribuir a explosão no barco a um dispositivo explosivo”, disse um porta-voz do FBI.
Na semana passada, um porta-voz da polícia das Maldivas disse que o vice-presidente era suspeito de “envolvimento na explosão de uma bomba”. Adheeb estava sob custódia e não pode ser contatado para comentar o assunto. Em outubro, ele havia dito que negava “fortemente essas alegações” e que permanecerá “firmemente leal” ao presidente. O advogado de Adheeb também disse que seu cliente não fez nada errado.
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