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Privacidade

FBI pede que provedores guardem registros de internet por dois anos

O FBI (Polícia Federal Americana) quer que os provedores de internet dos Estados Unidos guardem por pelo menos dois anos os dados referentes a registros de endereços eletrônicos ou protocolos de internet (IP, da sigla em inglês) para que sejam usados em investigações envolvendo pornografia e terrorismo, informou à Reuters uma fonte próxima às negociações.

Os endereços de protocolos de internet (IP, da sigla em inglês), registrados nos provedores, são fundamentais para descobrir os passos de um computador conectado à internet porque indica quais sites o internauta visitou, que termos mais buscou, de onde partem e-mails enviados ao dono do terminal e o que é descarregado da rede (downloads) a partir dele. Em geral, os provedores guardam estes dados por dias ou semanas.

A solicitação foi formalizada durante um encontro realizado em 26 de maio, que contou com a presença do procurador-geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzáles, do diretor do FBI, Robert Mueller, e com executivos de altos cargos de companhias como Google, Microsoft e Time Warner, detentora do provedor AOL.

- Creio que atualmente existe mais resistência em aceitar passivamente um pedido deste tipo do que há um ano - afirmou uma fonte ligada ao processo na quinta-feira, citando o pedido que recentemente levou operadoras de telefonia a entregar registros de chamadas à agência nacional de segurança.

Um porta-voz do Departamento de Justiça dos EUA confirmou o encontro, mas não estava disponível para comentar por quanto tempo os oficiais pretendem manter os dados sob sua posse.

- Esta reunião foi um encontro inicial para que o procurador recebesse informações e para que solicitasse dados aos executivos dos provedores de serviços de internet sobre os temas ligados à retenção dos dados - disse o porta-voz Brian Roehrkasse.

O Departamento de Justiça tem monitorado empresas de internet na tentativa de acessar registros de internet. Há pouco tempo determinou que o Google liberasse dados de buscas em defesa da lei que combate a pornografia na internet. O governo cedeu à pressões e o Google foi absolvido. Neste mesmo processo, Microsoft e Yahoo entregaram informaç~ies sobre buscas nestes temas depois de receber a garantia de que não estavam quebrando a privacidade de nenhum cliente específico.

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