Um consórcio internacional ganhou um contrato multibilionário em euros nesta quarta-feira para construir uma ponte ligando a Itália continental à ilha da Sicília. Ela será a maior ponte suspensa do mundo, com 3,3 quilômetros, cerca de três vezes mais longa que a Golden Gate de São Francisco. Suas duas torres terão 383 metros e serão mais altas que a Eiffel. A idéia de ligar a Itália à Sicília remonta aos tempos romanos e desde então o assunto sempre gerou polêmica e debate político.
A estatal italiana que cuidava do projeto anunciou que um consórcio internacional liderado pela firma italiana Impreglio ganhou o lucrativo contrato.
O Partido Verde disse que o projeto seria "um cavalo de Tróia para a máfia". Os ambientalistas dizem que a obra é perigosa porque está numa área de vulcões ativa. Os defensores do projeto dizem que a ponte irá melhorar o comércio e o turismo entre a Sicília e a Itália.
A Impregilo disse que fez uma oferta de 3,88 bilhões de euros (US$ 4,65 bilhões), o equivalente a um desconto de 12% sobre os 4,4 bilhões de euros estabelecidos originalmente pelo governo italiano para a realização do trabalho de engenharia mais complexo da história da Itália. O consórcio também inclui a participação de uma empresa japonesa e espanhola.
A ponte teria 10 faixas para carros, trens e veículos de emergência e capacidade para 6 mil carros por hora e 200 trens por dia. Atualmente a viagem tem que ser feita de barco, e dura por volta de duas horas.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião