Fernández diz que “sonha” em transferir presidência da Argentina para Sergio Massa

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta terça-feira (26) que “sonha” em passar a faixa presidencial para seu atual ministro da Economia e candidato ao governo, Sergio Massa.

A afirmação foi feita durante evento de divulgação das obras da estação de pré-tratamento do Sistema Riachuelo, no município de Dock Sud, na província de Buenos Aires, encontro que contou com a presença do candidato peronista.

Além dele estavam o ministro de Obras Públicas, Gabriel Katopodis, e a chefe da Divisão Argentina de Água e Saneamento (Aysa), Malena Galmarini.

Na ocasião, Fernández lembrou quando, em 2008, renunciou ao cargo de chefe de gabinete do governo de Cristina Kirchner (2007-2015) e foi substituído no cargo por Massa.

O atual presidente argentino pediu aos presentes que “refletissem como vão se posicionar nas eleições", dizendo para "não darem um passo para trás”, em referência aos outros candidatos que disputam o cargo de chefia na Casa Rosada.

Segundo Fernández, o seu governo é “o acontecimento necessário para que a Argentina seja impulsionada”.

Embora não tenha mencionado o grande vencedor da primárias argentinas de agosto, Javier Milei, o presidente fez menção a ideias defendidas pelo economista como a legalização das drogas e a defesa do Estado mínimo. Para Fernández, quem pensa assim “só quer liberdade para os ricos e mais pobreza para os pobres”.

O chefe de Estado da Argentina ainda teceu elogios a Massa, afirmando que ele é “aquele de sua geração que mais se preparou para ser presidente do país”.

Fernández, que decidiu não concorrer à reeleição, deixará a presidência em 10 de dezembro, quando tomará posse o novo eleito após a votação de 22 de outubro. Caso nenhum candidato alcance o número necessário de votos, os argentinos irão às urnas novamente para um segundo turno no dia 19 de novembro.

Os principais candidatos que concorrem à chefia da Casa Rosada são Sergio Massa, da coligação União pela Pátria, Javier Milei, da Liberdade Avança, e Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança. (Com informações da Agência EFE)