Supermercado da família da esposa de Messi foi alvo de tiros e mensagem com ameaças ao jogador e ao prefeito de Rosário foi deixada no local| Foto: EFE/Franco Trovato Fuoco
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, reconheceu nesta quinta-feira (2) que a violência e o crime organizado são “um problema muito sério” na região de Rosário e que “algo mais terá que ser feito”, após ataque a tiros contra o supermercado da família da mulher de Lionel Messi e ameaças feitas ao jogador.

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“Estamos fazendo muito, mas, evidentemente, algo mais terá que ser feito”, garantiu o chefe de Estado, durante ato de governo na cidade de La Poma, na província de Salta, no norte do país.

Na madrugada desta quinta-feira, o supermercado da família da mulher de Messi, Antonela Rocuzzo, localizado em Rosário, foi alvo de tiros, em incidente que não deixou feridos.

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Os autores do ataque ainda deixaram uma mensagem dirigida ao jogador do Paris Saint-Germain e ao prefeito da cidade, Pablo Javkin.

“Messi, estamos te esperando. Javkin também é um alvo, não vai proteger você”, escreveram os criminosos em um papelão que foi encontrado diante do estabelecimento.

Fernández admitiu a gravidade da situação na cidade natal do camisa 10 da seleção argentina.

“Ali, em Rosário, o problema da violência e do crime organizado é muito sério”, disse o chefe de Estado.

Segundo informações obtidas pela polícia, os disparos aconteceram por volta de 3h locais e de Brasília. Ao todo, foram 14 tiros contra a fachada do estabelecimento da família Rocuzzo, que fica na região oeste de Rosário.

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A maioria dos disparos atingiu uma das três portas de metal do supermercado. A polícia acredita que os atiradores estavam em uma moto.

Pela manhã, Javkin concedeu entrevista coletiva e responsabilizou quadrilhas criminosas, forças “que têm armas e aqueles que controlam aqueles que têm o poder de investigar crimes”, que deveriam “proteger” a população.

“Eu duvido de tudo”, disse o prefeito, que na véspera havia tido uma reunião com a polícia da província de Santa Fé, as polícias Federal e Aeroportuária, entre outros órgãos de segurança.

Javkin alegou que os autores do ataque contra o supermercado da família da mulher de Messi buscavam “repercussão”.

Ele disse que conversou por telefone com o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, e com o governador de Santa Fé, o peronista Omar Perotti, mas cobrou que ambos e o presidente fossem à cidade.

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“Eu quero que venham aqui. Qual é a distância para o presidente chegar aqui? Venham para cá!”, disparou.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]