Roma - Trinta mulheres. Dezoito festas. Convidadas dispostas a fornecer sexo, "caso a vontade apareça".
Dois jornais italianos publicaram, ontem, o que descrevem ser trechos de um interrogatório feito por promotores a um empresário, que confessa ter pago dezenas de mulheres para irem a festas na villa do primeiro-ministro Silvio Berlusconi na Sardenha e em sua residência em Roma.
O Corriere della Sera e o La Stampa informam que Gianpaolo Tarantini disse aos promotores da cidade de Bari que algumas das 30 mulheres contratadas estavam dispostas a fazer sexo "se a vontade aparecesse" em quaisquer das 18 festas. Entre as mulheres que, segundo Tarantini, receberam 1.000 euros dele estava Patrizia DAddario, uma prostituta que alegou em entrevistas ter passado a noite com Berlusconi em Roma. Berlusconi disse que não conhece Patrizia e negou ter pago para fazer sexo com qualquer mulher.
O novo promotor chefe de Bari, Antonio Laudati, confirmou indiretamente a veracidade dos relatos, quando disse que o vazamento prejudicava a investigação.