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O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, terá nesta quarta-feira um encontro com o Papa Bento XVI, no último dia da visita do pontífice à ilha, anunciou o líder cubano em artigo publicado no site oficial "Cubadebate".

"Cumprimentarei Sua Excelência o Papa Bento XVI, como fiz com João Paulo II, um homem a quem o contato com as crianças e os cidadãos humildes do povo suscitava invariavelmente sentimentos de afeto", escreveu Fidel.

No texto, Fidel explica que decidiu solicitar ao pontífice "alguns minutos de seu muito ocupado tempo" quando soube, através do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, que o Papa "apreciaria esse modesto e simples contato".

Em seu artigo, o líder cubano, de 85 anos, não especifica onde nem quando acontecerá o encontro.

O Papa se reuniu na terça-feira com o presidente de Cubano, Raúl Castro, no Palácio da Revolução, em Havana. O encontro ocorreu a portas fechadas.

Bento XVI e Castro mantiveram um encontro que se prolongou por 40 minutos, um período considerado "muito amplo" pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, que destacou a importância que o pontífice deu à reunião.

O pontífice concluirá nesta quarta-feira sua visita de três dias a Cuba com uma missa às 9h locais (11h de Brasília) na Praça da Revolução, em Havana.

A partida do pontífice rumo a Roma está prevista para as 16h30 (18h30m de Brasília), depois de um percurso em papamóvel pela cidade até o aeroporto de Havana.

Na terça-feira, Marino Murillo, o vice-presidente do Conselho de Ministros e supervisor das reformas impulsionadas pelo governo cubano, respondeu às críticas de Bento XVI ao sistema político da ilha, dizendo que Cuba continuará socialista, não fará reforma política e o marxismo - que o Papa havia considerado "ultrapassado" - vai continuar a ser sustentado no país.

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