O líder cubano Fidel Castro apresentou dois volumes de suas memórias "Guerrilheiro do tempo", quase 1.000 páginas de conversas com a jornalista Katiuska Blanco, que vão da infância até 1958, antes do triunfo da revolução.
"Tenho que aproveitar agora, porque a memória se gasta", disse Fidel, de 85 anos, aos convidados no lançamento, sexta-feira no Palácio das Convenções, em Havana.
Entre os convidados estavam o ministro da Cultura, Abel Prieto, o presidente da União de Escritores e Artistas, Miguel Barnet, e Blanco, a autora do livro.
"Estou disposto a fazer todo o possível para transmitir o que recordo bem. Estou expressando todas as ideias que tinha e os sentimentos pelos quais atravessei. Tenho consciência da importância de relatar tudo isto para transmiti-lo, de modo que seja útil", completou, segundo os jornais Granma, Juventude Rebelde e o site digital Cubadebate.
Nas conversas, Castro confessa a Blanco que "prefere os antigos relógios, os velhos espelhos, as botas velhas, e na política tudo do novo".
Blanco, autora da primeira biografia oficial de Fidel Castro e sua família, "Todo o tempo dos Cedros", agora apresenta os dois volumes perguntas e respostas, similares a "Cem horas com Fidel", conversas com o jornalista francês Ignacio Ramonet, publicado em 2006, ano em que Castro se afastou do poder por uma grave crise de saúde e foi sucedido pelo irmão, o atual presidente Raúl Castro.
Segundo fontes diplomáticas brasileiras, Fidel Castro presenteou a presidente Dilma Rousseff com os dois livros durante a visita a Cuba no início da semana.
Os dois se encontraram na terça-feira.
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