O líder cubano Fidel Castro disse em um texto publicado no sábado que sua defesa da Bolívia em uma antiga disputa limítrofe com o Chile não pretendia ofender a presidente Michelle Bachelet e acusou a "oligarquia" chilena de semear intriga.

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Após reunir-se na quinta-feira com Bachelet, Fidel escreveu que o Chile havia tirado da Bolívia a saída ao Pacífico.

Seus comentários causaram mal-estar a muitos políticos no Chile, que devido a essa disputa ainda não tem relações diplomáticas plenas com a Bolívia.

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O chanceler chileno, Alejandro Foxley, esclareceu que Fidel já não é chefe de Estado e que falava a título pessoal.

Fidel Castro, afastado do poder desde julho de 2006 devido a uma doença e substituído há um ano na Presidência por seu irmão Raúl, lhe deu razão.

"Recebi com todo respeito a chefe de Estado chilena. Não utilizei uma palavra que pudesse ofender a ilustre visitante. Careceria de sentido comum", escreveu o líder de 82 anos na coluna publicada no sábado pelo site oficial CubaDebate.

"Os oligarcas chilenos rasgaram as vestimentas com a visita da Presidente Michelle Bachelet a Cuba", completou.

O presidente boliviano, Evo Morales, um dos principais aliados de Fidel Castro, aplaudiu o apoio dele a suas reclamações.

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