O presidente de Cuba, Fidel Castro, voltou a dizer que o venezuelano Hugo Chávez corre risco de ser assassinado, em um novo artigo no qual faz referência à 17ª Cúpula Ibero-americana publicado nesta segunda-feira na imprensa cubana.

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Ele disse que, na conversa por telefone que teve com Chávez na reunião paralela à cúpula, tentou dizer ao colega venezuelano que "morrer para não se tornar prisioneiro era uma forma de morrer com dignidade".

"Tentei transmitir a idéia por meio do telefone celular sem amplificador" do vice-presidente cubano Carlos Lage, mas Chávez "mal podia ouvir minhas palavras, como ocorreu também com a ordem de calar do rei" da Espanha, afirma o dirigente cubano.

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Fidel lembrou que o artigo sob o título "O Diálogo de Chávez", foi o terceiro sobre a Cúpula, na qual ocorreu a discussão entre o rei Juan Carlos I, o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero e Chávez , e foi escrito no dia 13.

O episódio se deu quando o presidente espanhol pediu a palavra para defender seu antecessor José María Aznar das acusações que Chávez fizera.

Diante das constantes interrupções do presidente venezuelano ao discurso de Zapatero, o rei Juan Carlos perguntou por que Chávez não se calava.