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Cuba

Fidel Castro se recupera e voltará, segundo assessor

O líder cubano Fidel Castro se recupera e voltará a ocupar o poder, mas sua participação na comemoração de seu 80o aniversário, em 2 de dezembro, dependerá do conselho de seus médicos, disse na sexta-feira Ricardo Alarcón, um de seus principais assessores.

Castro cedeu temporariamente o poder em 31 de julho a seu irmão Raúl após ser submetido a uma cirurgia intestinal de emergência. Ele não foi visto em público desde então.

``Sei que está bem, que segue se recuperando, cumprindo disciplinadamente seu programa de reabilitação'', afirmou Alarcón a jornalistas em Havana.

``Estou certo que o processo (de recuperação) continuará da maneira adequada'', completou o presidente do Parlamento cubano ao fechar uma conferência sobre jornalismo.

O governo cubano prepara um desfile militar, o primeiro em uma década, para celebrar, em 2 de dezembro, o aniversário de Castro na ocasião do 50o aniversário do início da luta guerrilheira que provocou a queda do ditador Fulgencio Batista em 1959 e o levou ao poder.

Consultado sobre se a decisão de participar das comemorações estava nas mãos de Castro, Alarcón disse: ``Não está nas minhas nem nas de vocês. Está nas dele, mas depende do critério dos médicos''.

O aniversário de Castro foi em 13 de agosto, mas os festejos foram adiados devido à crise de saúde que o obrigou a ceder o poder pela primeira vez em quase meio século.

Fidel Castro apareceu pela última vez na televisão estatal em 28 de outubro para desmentir rumores sobre sua morte.

ELEIÇÕES NOS EUA

Alarcón disse ainda que a derrota do Partido Republicano, do presidente George W. Bush nas eleições legislativas desta semana deveria dar lugar a um ``processo de retificação'' da política dos Estados Unidos em relação a Cuba.

``Do ponto de vista da administração, pelo que tem dito o senhor Bush, não vai mudar nada'', disse.

``O que temos que ver é a capacidade dos democratas, da nova maioria no Congresso, de cumprir o mandato do povo norte-americano, que é mudar radicalmente essa política.''

Washington impõe a Cuba, desde 1962, um embargo comercial que, segundo Havana, freia o desenvolvimento da ilha e custou 4 bilhões de dólares só no último ano.

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