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O presidente cubano Fidel Castro, que foi submetido a uma operação abdominal em julho, sofre de câncer terminal e provavelmente nunca retomará o poder na ilha, informa a revista "Time". A publicação, que cita fontes anônimas do serviço de inteligência dos Estados Unidos, disse em seu site, que muitos no governo americano estão convencidos desse fato.

- Isso tem sido dito com segurança, que ele tem um câncer terminal - afirmou um funcionário.

A revista admitiu que as informações da inteligência "poderiam estar equivocados" e que ao menos um funcionário assinalou que "é quase impossível conseguir uma prova definitiva" sobre a situação atual do governante cubano.

As autoridades americanas especularam sobre se Castro e seus Castro e seus possíveis sucessores, sabendo da condição terminal do governante, "quiseram sondar a reação do público à sua ausência" com a passagem provisória do poder a seu irmão Raúl.

- Eles tiveram a oportunidade de ver como funcionariam as coisas sem que Castro estivesse no comando diário - disse um funcionário americano.

A revista recordou que Washington "vem se preparando para a saída de Castro do poder a médio prazo". O governo do presidente George W. Bush criou um grupo especial para coordenar uma eventual transição democrática em Cuba.

Raúl Castro, de 75 anos, está à frente do governo de Cuba desde que Castro foi submetido à operação intestinal e não deu indícios de que mudará as políticas do regime que se instalou no poder em 1959, indicou a revista.

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