O ex-líder cubano Fidel Castro disse na quarta-feira que o furacão Gustav atingiu Cuba como um bomba nuclear e as autoridades sofrem para alimentar as pessoas na Ilha da Juventude, fortemente atingida.
Em uma coluna na Internet, Fidel disse que o Gustav, que chegou ao oeste de Cuba com ventos de 240 quilômetros por hora no sábado, danificou ou destruiu 100 mil casas e prejudicou a agricultura.
Ele disse que imagens de televisão da Ilha da Juventude, que fica a 64 km da costa sudoeste, o "lembraram da devastação que eu vi quando visitei Hiroshima", referindo-se à cidade japonesa destruída por uma bomba nuclear norte-americana em 1945, no fim da 2a Guerra Mundial.
"Agora a batalha é alimentar as vítimas do furacão", escreveu Fidel, dizendo que somente duas das 16 padarias da ilha estavam funcionando.
Fidel, 82, se tornou um influente colunista desde que se afastou do poder, deixando-o para o irmão Raúl Castro, devido a uma cirurgia há dois anos. Ele imprimiu uma carta de um amigo da Ilha da Juventude, que dizia que as autoridades estimam que 20 mil das 25 mil casas da ilha foram danificadas.
Na terça-feira, a agência de notícias estatal AIN disse que o vice-presidente de Cuba, Carlos Lage, teria dito que mais de 90 mil casas foram danificadas ou destruídas na província de Pinar del Rio, atingida por Gustav depois que o furacão passou pela Ilha da Juventude.
Pinar del Rio tem cerca de 750 mil habitantes e a Ilha da Juventude tem 86 mil.
Não há notícias de mortes causadas pela passagem do furacão.
Fidel acrescentou também que a recuperação da ilha depois de Gustav requer sacrifícios dos cubanos e que o custo será alto.
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