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Genebra – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirma que a situação em Cuba por causa da doença do presidente Fidel Castro e um eventual processo de transição são "assuntos internos cubanos". O chanceler desconversou ao ser questionado se o Brasil tinha uma estratégia diplomática para lidar com um cenário de mudança de liderança em Cuba. No fim de semana, o governo publicou uma nota oficial desmentindo a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido informado de que Castro está com câncer no abdome e que o estado de saúde do líder cubano seria grave.

Lula, ao contrário dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, não tem feito comentários sobre a doença de Fidel Castro nem sobre o futuro do regime.

Apesar do silêncio atual, o governo brasileiro passou os últimos quatro anos evitando apoiar os ataques contra a situação dos direitos humanos em Cuba. Durante as sessões da Comissão de Direitos Humanos da ONU, por exemplo, o Brasil não seguiu a linha de vários governos que pressionavam Cuba por esclarecimentos às acusações de violações de direitos humanos.

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