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O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, e seu irmão, o presidente Raúl Castro, analisaram com a equipe política de Chávez, em Havana, no domingo, os resultados da recente reunião Alba-Petrocaribe e aspectos da aliança entre a ilha e a Venezuela, informaram nesta segunda-feira os meios de imprensa oficiais.

Neste encontro, o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, agradeceu a "atenção" que os irmãos Castro e a equipe médica estão dando a Chávez em Cuba, acompanhando o líder "no processo de recuperação de sua saúde", segundo uma nota publicada no jornal oficial "Granma".

Fidel e Raúl Castro se reuniram com Maduro e a Procuradora-geral da Venezuela, Cilia Flores, que estão desde sexta-feira em Havana, onde Hugo Chávez está internado há mais de um mês por conta de um cirurgia.

No encontro, também marcaram presença o presidente da Assembleia Geral Venezuelana, Diosdado Cabello, e o ministro de Mineração e Petróleo, Rafael Ramírez, que chegaram na ilha na tarde de sábado.

Segundo Granma, os dirigentes cubanos e venezuelanos repassaram os "bem-sucedidos resultados" da reunião extraordinária de 10 de janeiro, em Caracas, que contou com a presença dos chanceleres de Petrocaribe e da Aliança Bolivariana para os povos da América (Alba).

Durante a cúpula, os 18 países associados ao Petrocaribe e à Alba acordaram que seus ministros de Energia e Economia decidam, em breve, a criação de uma zona econômica.

Além disso, os irmãos Castro e alguns venezuelanos abordaram "outros aspectos da aliança estratégica entre ambos os países".

Os dirigentes venezuelanos agradeceram os líderes cubanos pela mensagem do vice-presidente do governo da ilha, Miguel Díaz-Canel, durante o ato de apoio a Chávez realizado em 10 de janeiro em Caracas.

Díaz-Canel assegurou na capital venezuelana que Cuba responderá a qualquer ataque contra a Venezuela por parte do "império", em aparente alusão aos Estados Unidos, "como "se tratasse" do próprio "solo pátrio".

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está hospitalizado em Havana há um mês, se recuperando de uma delicada cirurgia contra um câncer, a quarta em um ano e meio.

Chávez, no poder desde 1999 e reeleito no pleito de outubro para um novo mandato de seis anos, não juramentou seu cargo no dia 10 de janeiro, como estipula a Constituição, por conta de seu estado de saúde, embora a Corte Suprema de Justiça (TSJ) tenha aprovado no dia 9 a postergação do ato e a continuidade do governo chavista.

A última notícia divulgada sobre o estado de saúde de Chávez, divulgada na noite de domingo pelo governo de Caracas, assinala que o quadro do presidente evolou, embora ainda necessite de "cuidados específicos" para solucionar uma "insuficiência respiratória" que foi originada em consequência de uma infecção.

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