O líder Fidel Castro disse nesta segunda-feira (6) que Cuba não está com medo de abrir negociações com os Estados Unidos e que o governo comunista do país caribenho não prospera com o conflito, como afirmam seus críticos. Em artigo publicado nesta segunda nos jornais controlados pelo governo, o ex-presidente de 82 anos também elogiou o senador norte-americano Richard Lugar, ao dizer que o republicano mais graduado no Comitê de Relações Exteriores "caminha sobre chão firme" com sua proposta de indicar um enviado especial para reformular as relações entre os dois países.

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Fidel escreveu que "os que são capazes de analisar com serenidade os eventos, como é o caso do senador por Indiana, usam um argumento irrefutável: as medidas dos EUA contra Cuba, que já duram quase metade de um século, são um fracasso total". Ao repetir a disposição de Cuba para dialogar com Washington, Fidel afirmou que as conversas diretas são "o único caminho para assegurar a amizade e a paz entre as pessoas."

Os comentários conciliadores foram feitos em meio a especulações de que a nova administração do presidente norte-americano Barack Obama poderá remover parcialmente o embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba, medida imposta logo após Fidel chegar ao poder em 1959. O ex-presidente cubano sofre de uma doença misteriosa e foi substituído no cargo por seu irmão Raúl Castro há cerca de 14 meses.

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