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O líder cubano Fidel Castro não compareceu neste sábado à abertura da parada militar em comemoração ao seu aniversário de 80 anos, na praça principal de Havana, aumentando a expectativa sobre seu estado de saúde.

O evento, com estimativa de uma hora e meia de duração, marca os 50 anos do levante de Fidel contra o ditador Fulgêncio Batista. A parada militar é cercada das atenções do público, que quer ver se o líder está bem o suficiente para aparecer pela primeira vez desde que se submeteu a uma cirurgia no intestino, no final de julho, e passou o poder temporariamente a seu irmão, o ministro da Defesa, Raul Castro.

A saúde de Fidel e as dúvidas sobre seu futuro eclipsaram a exibição militar que, segundo especialistas, é uma demonstração de força para aqueles que vêem vulnerabilidade no país comunista devido às incertezas sobre o que homem que o lidera há 47 anos.

A parada começou com Raul Castro em pé num jipe percorrendo a praça principal de Havana após uma salva de 21 tiros.

O evento exibirá tanques, lançadores de foguetes e jatos MiG fornecidos pela União Soviética, que foi o maior benfeitor de Cuba antes de seu colapso em 1991.Fogos de artifício são lançados em Havana em homenagem a Fidel na madrugada deste sábado - Reuters

A perda da ajuda soviética forçou as Forças Armadas Revolucionárias a cortar suas tropas em 80%. Acredita-se hoje que ela não tenha mais de 60 mil soldados em atividade.

A previsão é que mais de 300 mil civis e soldados marchem na praça. Também passará pelas ruas uma réplica do Granma, o iate que levou Fidel e seu grupo de rebeldes do México para Cuba no dia 2 de dezembro de 1956.

Na sexta-feira, o vice-presidente cubano, Carlos Lage, disse Fidel está se recuperando e que o socialismo instaurado no país pelo líder é irreversível.

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