O líder cubano Fidel Castro escreveu na quarta-feira que a morte de sua cunhada Vilma Espín, uma influente dirigente feminista que o acompanhou durante décadas como sua primeira-dama, o havia "golpeado".

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Espín, mulher do irmão de Fidel e presidente interino de Cuba, Raúl Castro, morreu na segunda-feira aos 77 anos após uma longa doença que não foi revelada.

Ela era casada há quase meio século com Raúl, no poder desde que Fidel se afastou temporariamente há 11 meses.

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"Vilma morreu. Mesmo esperada, a notícia não deixou de me golpear", escreveu Fidel em mais um editorial divulgado para correspondentes em Havana.

Seu comentário foi divulgado cerca de 48 horas depois do governo cubano anunciar a morte de Espín e 24 horas depois de concluídas as cerimônias fúnebres.

Até então, o único sinal de Fidel após a morte da cunhada havia sido uma coroa de flores brancas no funeral.

"O exemplo de Vilma é hoje mais necessário do que nunca. Ela consagrou toda sua vida a lutar pela mulher, quando em Cuba a maioria delas era discriminada como ser humano, assim como no resto do mundo, com honrosas exceções revolucionárias", escreveu Fidel.

"Vilma morreu. Viva Vilma!", concluiu.

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Fidel, de 80 anos, não é visto em público desde o dia 26 de julho do ano passado, cinco dias antes de transferir o poder para Raúl por causa de uma doença não revelada que, segundo ele escreveu essa semana, o deixou entre "a vida e a morte".